sábado, 18 de abril de 2009

ÉTICA PROFISSIONAL (PUBLICIDADE)

A Cara Boa e A Cara Ruim da Propaganda.

Ética na Comunicação

Acredito que a PUBLICIDADE é o caminho mais rápido para tocarmos a alma humana, porém, devemos sempre estar atentos e vigilantes nesse processo.
Afinal, Quem vigia os vigilantes? ( “custodiet ipsos custodes?" da Sátira VI do filósofo Juvenal -60-127 AC).

A cada nova forma de comunicação aumentada aos níveis máximos das novas tecnologias nos dias em que vivemos, maior o nosso cuidado deve ser, ante à esse poder que temos no âmbito da comunicação de massas.
Como Toscani cita; “São as publicidades e a atitude social, criativa (...) das empresas que deveriam fazer a diferença”.

Para vivermos em sociedade, foram criados códigos e permissões para o que acreditamos ser a ordem.
No exemplo em que iniciamos a argumentação, vemos uma propaganda que se utiliza de “persuasão oculta”, o uso de dados, técnicas, visando fazer com que o consumidor não perceba que tentam persuadi-lo a algo.

Temos o anuncio de um grupo corretor chamado Força 1000, vendendo um pacote de plano de saúde do grupo Life Saúde. O preço inicial é bem claro; quarenta e um reais e sessenta e dois centavos.

Por consequência, o consumidor deve ligar para o telefone indicado, a fim de finalizar o negócio. Ao liga, o consumidor se depara com o consultor, que lhe informa que além do valor já estipulado, ele deverá desembolsar mais uma quantia pequena a cada consulta que utilizar.


Ao não explicitar essa condição, a propaganda fere um DIREITO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS; “Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e procurar receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras”. (Art. 19º)

O certo é haver essa informação antes do consumidor ligar.

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