sábado, 10 de janeiro de 2009

HUM, FOI QUASE


Antes de tudo, primeiramente, gostaria de deixar nítido que sou brasileiro e carioca orgulhosamente mesmo com um nome francês e um sobrenome libanês. Fomos à Olimpíada de Pequim (atletas brasileiros) para competir igualmente entre os duzentos e poucos países participantes em um massacre físico e mental em prol de uma medalha, e não sejamos hipócritas, do ouro. Contudo, Olimpíada não é Pan – Americano e isso na preparação do psicológico é que retrataremos.
Pelo muito pouco que tenho acompanhado, percebo que somos os atletas do “quase”. Do quase? Sim! Do quase. Quase ouro naquilo, quaaaaase ouro nisto, enfim, deu pra notar não é? E porquê?
Porque somos amadores ou porque somos emotivos demasiadamente? Para ir a uma olimpíada requer índice e só profissionais conseguem os tais. Giba, Ronaldinho Gaúcho, Diego Hipólito, Rodrigo Pessoa, Marta, Thiago Pereira, que elenco. Vejo atletas do mundo inteiro nervosos e ansiosos com a competição, mas os brasileiros, há os brasileiros, perdem as estribeiras! Uns torcem o pé lá mesmo outros perdem a vara na competição salto com vara, gente, é surreal. Não estou dizendo que só acontece isto com os esportistas nacionais, falhas são passíveis a qualquer ser – humano de qualquer nacionalidade, todavia o que temos observado é o Brasil, excetuando o caso isolado do cubano lutador de taekwondo Angel Valodia que agrediu o árbitro por uma desclassificação equivocada.
O psicológico é algo formidável e se não tiver tão bem treinado quanto o físico, ah leitores, é um abraço. Tomo como exemplo a russa do salto com vara que dormiu a competição e acordou depois de todos os participantes, cochichou com a vara e ganhou o ouro. Simples! E o jamaicano que nos cem metros rasos disparou que nem um foguete e ainda olhou para lado e comemorou, que inveja hein the Flash.
Há exceções como Cielo, as meninas do vôlei, a Maurren Maggie do salto a distância entre outros que superaram seu medo, sua ansiedade, suas limitações e as limitações dos outros e isso, vale ouro, aliás, vale um ouro.
Apesar de não conseguir medalhas ou conseguir o bronze ou a prata, mesmo com o ouro no “quase” é uma façanha ir a uma olimpíada e serve de exemplo a molecada carente e a burguesa do nosso imenso país.
Porém não esqueçam que o bronze tem um sentido de vitória, de quem quase não chegaria mas a prata? Quem é que comemora, se não o choro do ouro. O bronze é um ouro mais escuro. ( Pierre Curi)

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