sábado, 10 de janeiro de 2009

Ganha, quem menos se expor.


Hoje ao pegar o ônibus 238 para ir ao trabalho, escutei sem querer, a conversa do passageiro atrás do meu banco com uma ex-namorada ou ex-esposa ao telefone. Era uma conversa com o assunto:
- Poxa, vamos nos ver.
-Não, não quero esquecer, já nos conhecemos a quanto tempo, uns dois anos?
-Foi um sacrifício conseguir esse seu telefone.
-Por quê? Poxa, mas agente não pode se ver, a gente, marca na quinta, por favor.
Quando dei por mim, o gordinho já estava chorando e coincidentemente eu também que estou muito triste pelo término de meu namoro pensei: "É engraçado, todos adoram amar, se apaixonar e tal, mas olha quantas pessoas sofrem por esse gostar? Será que é válido esse risco?". Automaticamente me respondi sim claro que é valido por uma paixão, vale de tudo o que é correto e são, mas vejo hoje, que às pessoas e me incluo, já sofreram mais do que amaram. Não, isso não é justo.
Meu pai me dizia quando tiver minha primeira namoradinha que: "Nunca se exponha demais, nunca fale que gosta primeiro, o amor é um jogo de gato e rato, ganha quem menos se expor”.
Acreditava que era caretice de meu velho ou alguma frustração afetiva dele na jovialidade, todavia começo a notar que quanto mais você mantém aquela distância fria e às vezes hipócrita o negócio tende a durar, ou se fortificar. Eu não sei porém é como, quem se proclama e diz: Sou apaixonado por você", queimasse as cartas na manga. Digo isto por situação inversa atualmente...
Não sei se perde o tesão quando o medo vai se dissipando mas que muda, muda. Parece loucura? Acho que não.
Ganha o jogo quem menos se expor ou não? e vocês?

Cordialmente,

Pierre Curi

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