quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Barack lá, e nóis aqui.


Os últimos meses foram um pé no saco. Intensificados ontem, 20/01/2009.

Afinal, a TV brasileira monopolizou o tema “Barack Obama”.

Tá, falem agora de globalização, de que o mundo é um só, blá-blá-blá.

Tudo bem, falar que o Barack ganhou, que é o primeiro presidente de cor negra, e tal. Blz.

Mas, fizeram parecer que a posse era aqui em Brasília, e não é. Festa pro norte-americanos. Viva! E chega! Não é justo a TV brasileira falar tanto de um assunto que não é nosso.

Apesar dos esforços das mídias e do governo bunda mole que temos (na verdade um reflexo da sociedade, afinal, os políticos não são marcianos), devemos fingir que somos uma nação chamada Brasil, e não o Q.U.S.A (Quintal dos Estados Unidos).

A verdade é que somos o Q.U.S.A., afinal, eles mandam e desmandam aqui, vem comem nossas mulheres, molestam nossas crianças, nos enchem de produtos terceirizados e depois vão para o primeiro mundo e continuam suas vidas. Como os brancos fizeram quando chegaram nos índios.

Quem deu o golpe militar aqui foi o Kennedy, ele negou dinheiro para o governo brasileiro, e o mesmo valor deu pros militares que eram contra o governo, além de um suporte de armas, e se o governo oferecesse resistência, dizem a lenda, que os E.U.A. já tinham um porta-aviões (foda-se a nova gramática, ouviram? FODA-SE!!!!!!!) apontado pros “traseiros” tupiniquins (como dublam os palavrões dos filmes dos E.U.A.- FUCK,FUCK, FUCK YOUR SELF).

Voltando ao Barack, sua candidatura foi um ótimo golpe publicitário, algo planejado, e não uma força do destino ou de Deus.

Mah Cuma? SenTA que lá vem (nova gramática) história ;

Era uma vez os EUA com um velho decrépito chamado BUSH!! Eles tinham que recuperar a vivacidade e o frescor da Terra dos Senhores do Planeta.

Mas, como mostrar pro resto do mundo que lá era a terra das oportunidades? As esperanças da nova década? Da nova economia?

Ah!!! Colocando um presidente com um perfil nunca visto antes nakelas (minha nova gramática) bandas! Não tinha como errar, colocaram uma MULHER e um NEGRO contra mais um velho decrépito cuja a fuça rosada lembrava toda a história recente dos E.U.A.

O negro foi mais popular, tiraram a mulher. O negro vence o velho. O novo vence o velho. A velha idéia do capitalismo; jogue fora o velho, viva o novo.

Mas, que no fundo é a mesma coisa. Se a mulher vencesse, ia ser o mesmo estardalhaço: “A Primeira mulher na presidência dos E.U.A.”, “Depois de anos na luta pela igualdade com os homens, as mulheres conseguiram”, e etc., e tal!

O pior é que quem enche o saco sabe disso.

Nada contra Barack, não deixa de ser um momento histórico, mas pros E.U.A., não pro Brasil. Isso tem que estar no livro de História deles, não no nosso.

Barack não vai resolver nossos problemas de juros, câmbios malucos, violência, corrupção, pobreza, e todo resto que sabemos.

Ele só esta servindo para as mídias esconderem nossos reais desafios.

Obama não falou nem de melhorar relações com o Brasil. Exportações, incentivos fiscais de livre comércio, etanol...

Na verdade, o que o candidato Obama falou do Brasil, não vi nenhuma TV brasileira dar importância ou repetir esses dias:

“A Amazônia não é do Brasil, é do mundo”.

Será que o porta-aviões ainda esta lá?

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