sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

SEMINÁRIO : CONVERGÊNCIA




A Convergência em nossa vida.





Era uma vez, num lugar e num tempo não tão distante assim, o homem já estava ficando de saco cheio de tanto papel.
Papel pra isso, papel pra aquilo...
Já não tinha mais lugar pra tanto papel...




Eis que de repente, simplesmente não mais que de repente eis que surge o computador!!!
Salve! Os problemas do homem pareciam ter acabado!



Olhar pela fechadura nem era mais preciso...
Agora ele podia olhar tudo pela internet!
Porém... Não contava que nem tudo que se vê na internet é verdadeiro...















Mas, afinal, o que diabos seria essa tal de convergência? E o que ela tem haver com o computador? Aquela caixinha interativa tão simpática?



Seria um mundo paralelo dominado pela tecnologia, onde pessoas desaparecem e reaparecem em outro lugar?


Talvez, ainda nem tanto...

Mas, com certeza a informática, o computador é muito mais do que pensamos.


É muito mais do que digitar, jogar vídeo game e ver Orkut, aquele site de relacionamentos que tentamos enganar a dor e o sofrimento conseguindo o maior numero de amigos possíveis.

A CPU ainda não ganhar vida e dominar o mundo, mas, realmente, existe um mundo dentro da informática.

Na verdade, o conceito da convergência é bem simples.
É como pegar uma banana, uma maçã, uma melancia, etc., colocar no liquidificador e fazer uma boa vitamina.

Mas, para entender tecnicamente o rebinboco da parafuseta, voltemos aos anos 60...



Mas, não para falar de seriados “camp”, pensamentos psicodélicos ou movimentos de Paz e Amor, e sim, podemos partir da paranóia da Guerra Fria gerada pelos dois blocos que dividiam o mundo, o capitalista e o socialista, na verdade falaremos do primeiro,





que era representado pela terra do Tio Sam, os Estados Unidos da América, que passou a usar os meios de comunicação para expandir suas fronteiras político-economicas, difundindo sua cultura pop e o estilo americano de vida, para que o mundo passasse a pensar igual.

Naquela época, 90% da programação das rádios brasileiras eram de música norte-americana. Os filmes de Hollywood já faziam à cabeça de todos,


Mas, ao mesmo tempo...






O governo norte-americano queria desenvolver um sistema para que seus computadores

militares pudessem trocar informações entre si, de uma para outra. Assim surge a Arpanet, projeto iniciado pelo seu Departamento de Defesa que realizou a primeira internconexão de computadores. Um sistema que garantia a integridade das informações, caso uma das conexões sofresse um ataque inimigo. A arpanet evouluiu até chegar à internet que conhecemos hoje.
O conceito da internet como uma “rede” é fundamental para entendermos outras de suas funções como a “convergência de mídias”


As décadas anteriores, dédade de 40, 50, também são fundamentais para a conclusão do processo, já que nelas fomos apresentados a uma verdadeira proliferação dos meios de comunicação de massa, jornais se diversificavam,
rádios cresciam rapidamente e o cinema passava por uma transformação ganhando cor e som.


A idéia de convergência é muito mais do que apenas um aparato tecnológico, é uma mudança cultural. A convergência digital esta no centro do que chamamos de Web 2.0 e os processos de inteligência coletiva, que abre alternativas aos modelos tradicionais de mídia.A convergência elimina barreiras entre setores antes isolados em seus mundos, como telefonia, internet, TV, cinema, e provoca uma migração entre as mídias.

Com o publico saindo da frente da TV e indo para a internet, através da IPTV que está para a TV como o VoIP esta para a telefonia. Será um fator de mudança que vai quebrar todas as idéias de TV tradicionais, criando canais mais personalizados e redefinindo toda a indústria televisiva.


Alguns fenômenos gerados por este contexto são o BitTorrent e o Joost. O primeiro, baixa vídeos e o segundo tem acesso a mais de 150.000 episódios de programas de TV, e já começa a passar séries famosas que antes eram só exclusivas da telinha.


A TV digital que bate a porta dos brasileiros ainda é indefinida, mas nos E.U.A., o publico decide o que e quando assistir ao conteúdo das emissoras. Com set top boxes como o TiVo podem gravar os programas sem precisar de outro meio físico como o DVD. No Brasil, ainda será decidido se as emissoras permitirão esse acesso dos clientes.

É um ponto de inflexão sendo cruzado, já que os consumidores estão deixando de ser meros consumidores para serem também co-autores de conteúdo, criando novas formas de interação com as mídias. As implicações sociais destas mudanças serão significativas. E quais serão?
Não sei, e você? Desculpe o clichê, mas só o tempo dirá...

Maaaaas, podemos visualizar certas mudanças, como as tendências eletrônicas de consumo nos próximos 10 anos. Em, 2015 acredita-se que aja uma popularização de equipamentos de entretenimento portátil, a maturação de terceira geração de (3G) do celular, que associa mobilidade, banda larga e conteúdos cada dia mais diversificados e sofisticados.


Tornando realidade a interatividade em multimídia wireless. Na telefonia fixa, teremos a vitória arrasadora da tecnologia da voz sobre protocolo IP, o triunfo da imagem em alta definição, começando pela TV a cabo e o home theater e o som surround estarão ao alcance da classe C. Milhões de cidadãos terão acesso à banda larga sem fio, e a internet?

Estará no auge, com acesso em banda larga, a 10 megabits por segundo! Teremos ainda, servidores de mídia domésticos em 60% das casas classe media, carros digitais, sensores, a nanotecnologia decolará produzindo os primeiros
robôs e máquinas do tamanho de moléculas ou átomos! E Finalmente!!!!! Pulos de alegria! A revolução do conteúdo será voltada na sua maioria para o entretenimento!


Então...

Quando pensamos em convergência digital pensamos num celular que é calculadora, despertador, agenda eletrônica, minigame, maquina digital... Poderemos usar de forma veloz vídeos, áudio e texto.

O projeto Oi Futuro brinca com essa possibilidade em sua estrutura, já que temos na construção do prédio oito andares, mas chamados de níveis, pois os espaços são distribuídos de formas fragmentadas, dando a idéia de estarmos num só local, mas aberto a vários outros ao mesmo tempo, uma simples alusão ao processo da convergência, que um só aparelho pode integrar vários outros.



Porém, nem tudo são flores, primeiro se o seu computador der “pau” você perde também a TV, o DVD, etc. e o crescimento e diversidade das novas tecnologias modificarão a maneira como as informações chegam às pessoas, mas não poderão decidir que tipo de informação chegará a elas. Mas, ainda falta muita coisa, como a já citada regulamentação da TV digital no Brasil e códigos formais para regulamentar casos de violação de direitos autorais, de veiculação de material impróprio e de crimes que migram para o mundo virtual.

O que devemos ter em mente é que a convergência entre tecnologias de comunicação e o mundo dos computadores afeta cada meio de modo distinto, devemos explorar tal convergência para aprender seus conceitos básicos e entender o ambiente de uma sociedade informatizada.

Se o futuro às maquinas pertence não podemos ter certeza, só podemos ter uma certeza absoluta no universo; um dia vem atrás do outro.

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