Já faz um tempo, eu estava procurando na banca de jornal alguma revista sobre “O Cavaleiro das Trevas”, pouco antes da estréia nos cinemas, quando me deparei com essa revista; “Saiba mais com Turma da Mônica sobre História em Quadrinhos”, na hora peguei a revista e comprei.
A historinha é toda em metalinguagem, é muito bacana e tem bastante referencias sobre os principais personagens de hqs e seus criadores, eles até falam de pinturas rupestres e baixos-relevos, como um possível primórdio do que viria a ser HQs, e com a Turma da Mônica apresentando dá um charme a mais. Nós vemos Batman, Titin, Sobrinhos do Capitão, etc. É bem legal.
Aí chega numa parte sobre as hqs no Brasil, e pra minha surpresa é bem bacana! Não só os famosos quadrinhos de humor nacionais que já são valorizados são citados, como a época áurea do estilo de terror tupiniquim e o que me deixo mais pasmado, os super-heróis do Brasil não foram esquecidos!
Talvez você não saiba, mas os Estados Unidos não reconhecem Santos Dumont como pai da aviação, para eles, o avião foi inventado pelos Irmãos Wright. E acham que esse invento que revolucionou os transportes no mundo, e uma peça fundamental para a revolução tecnológica que vivemos hoje, foi criado na nas terras do Tio Sam, os donos do mundo não aceitam que não foram os primeiros a voar de verdade.
Com os quadrinhos acontecem quase a mesma coisa! Ângelo Agostine , um italiano que vivia no Brasil no século XIX já desenhava para a revista “Vida Fluminense”, muito antes da criação do Yellow Kid, que é tido historicamente como o primeiro “quadrinho” do mundo. Claro que aqui no Brasil os quadrinhos não tem valor nenhum, o que limita a discussão para algum estudioso do assunto e alguns leitores desse meio de comunicação, não é algo que seja dada importância como a criação do avião. O Brasil caga e anda se os quadrinhos foram criados aqui. Importante é dizer que a revista não esquece desse assunto.
O ruim é que é muito curta, poderia ser quase um livro, mas é bem curtinha essa revista. Uma pena.
E no fim, ela não fala nada sobre o movimento dos quadrinhos nacionais na internet. É o que faltou pra mim.
Um pouco antes disso, a MTV passou um pequeno especial sobre Hqs Nacionais no seu MTV Noticias.
E mais recentemente, o Canal Brasil fez um interessante documentário sobre o assunto. Muito bem feito, onde temos vários nomes do mercado nacional contanto sobre a trajetória dessa mídia no país. São cinco episódios dividos em temas, como Hqs de terror, cômicos, etc.
Me convidaram para o evento de estréia aqui no Rio, e posso dizer, ficou bacana. Porém, descobri que não há menção sobre o movimento de quadrinistas na internet.
Bom, como o Ziraldo falou meses atrás no programa de Aumary Jr., “Todo mundo que meche na internet é babaca” é difícil que o movimento seja levado a sério.
É uma pena que essa etapa em que os quadrinhos nacionais vivem atualmente não seja considerada pelos artistas consagrados e pelas outras mídias, pois é um movimento digno, já que não existe espaço para os artistas e personagens brasileiros atuais. A internet se tornou a única ferramenta para a divulgação dos trabalhos. Relembrar o passado, passar as experiências é ótimo, mas é preciso que se veja o presente e o futuro, senão não haverá renovação.
Claro que é ótimo que as outras mídias e os grandes estejam se interessando pelo assunto.
Eu pessoalmente acho que existe um caminho pra esses personagens e artistas, um caminho que quem sabe não quer dividir. A internet é apenas uma etapa nesse caminho.
Não vou falar qual é o caminho, porque ninguém me dá atenção e nunca vão me dar crédito por qualquer idéia, mas digo, apesar da roupagem esse caminho já foi usado pelos quadrinhos norte-americanos e pelo quadrinista nacional mais bem sucedido, Mauricio de Souza.
A historinha é toda em metalinguagem, é muito bacana e tem bastante referencias sobre os principais personagens de hqs e seus criadores, eles até falam de pinturas rupestres e baixos-relevos, como um possível primórdio do que viria a ser HQs, e com a Turma da Mônica apresentando dá um charme a mais. Nós vemos Batman, Titin, Sobrinhos do Capitão, etc. É bem legal.
Aí chega numa parte sobre as hqs no Brasil, e pra minha surpresa é bem bacana! Não só os famosos quadrinhos de humor nacionais que já são valorizados são citados, como a época áurea do estilo de terror tupiniquim e o que me deixo mais pasmado, os super-heróis do Brasil não foram esquecidos!
Talvez você não saiba, mas os Estados Unidos não reconhecem Santos Dumont como pai da aviação, para eles, o avião foi inventado pelos Irmãos Wright. E acham que esse invento que revolucionou os transportes no mundo, e uma peça fundamental para a revolução tecnológica que vivemos hoje, foi criado na nas terras do Tio Sam, os donos do mundo não aceitam que não foram os primeiros a voar de verdade.
Com os quadrinhos acontecem quase a mesma coisa! Ângelo Agostine , um italiano que vivia no Brasil no século XIX já desenhava para a revista “Vida Fluminense”, muito antes da criação do Yellow Kid, que é tido historicamente como o primeiro “quadrinho” do mundo. Claro que aqui no Brasil os quadrinhos não tem valor nenhum, o que limita a discussão para algum estudioso do assunto e alguns leitores desse meio de comunicação, não é algo que seja dada importância como a criação do avião. O Brasil caga e anda se os quadrinhos foram criados aqui. Importante é dizer que a revista não esquece desse assunto.
O ruim é que é muito curta, poderia ser quase um livro, mas é bem curtinha essa revista. Uma pena.
E no fim, ela não fala nada sobre o movimento dos quadrinhos nacionais na internet. É o que faltou pra mim.
Um pouco antes disso, a MTV passou um pequeno especial sobre Hqs Nacionais no seu MTV Noticias.
E mais recentemente, o Canal Brasil fez um interessante documentário sobre o assunto. Muito bem feito, onde temos vários nomes do mercado nacional contanto sobre a trajetória dessa mídia no país. São cinco episódios dividos em temas, como Hqs de terror, cômicos, etc.
Me convidaram para o evento de estréia aqui no Rio, e posso dizer, ficou bacana. Porém, descobri que não há menção sobre o movimento de quadrinistas na internet.
Bom, como o Ziraldo falou meses atrás no programa de Aumary Jr., “Todo mundo que meche na internet é babaca” é difícil que o movimento seja levado a sério.
É uma pena que essa etapa em que os quadrinhos nacionais vivem atualmente não seja considerada pelos artistas consagrados e pelas outras mídias, pois é um movimento digno, já que não existe espaço para os artistas e personagens brasileiros atuais. A internet se tornou a única ferramenta para a divulgação dos trabalhos. Relembrar o passado, passar as experiências é ótimo, mas é preciso que se veja o presente e o futuro, senão não haverá renovação.
Claro que é ótimo que as outras mídias e os grandes estejam se interessando pelo assunto.
Eu pessoalmente acho que existe um caminho pra esses personagens e artistas, um caminho que quem sabe não quer dividir. A internet é apenas uma etapa nesse caminho.
Não vou falar qual é o caminho, porque ninguém me dá atenção e nunca vão me dar crédito por qualquer idéia, mas digo, apesar da roupagem esse caminho já foi usado pelos quadrinhos norte-americanos e pelo quadrinista nacional mais bem sucedido, Mauricio de Souza.
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