“Colocadas a serviço da justiça, da paz, da solidariedade e do desenvolvimento, as tecnologias da comunicação e da informação são o mais extraordinário e poderoso instrumento criado pelo ser humano para construir a si mesmo e ao mundo”.
As palavras de Antonio Carlos Gomes da Costa servem como uma luva para definir de uma forma simples o projeto “Oi Futuro”.
O projeto cede espaço para artistas que trabalham com arte e tecnologia, além de possuir um acervo de peças e informações da evolução dos instrumentos da comunicação.
A relação do instituto com a comunicação já começa na rua, pois ele se encontra na Rua Dois de Dezembro, que é uma homenagem ao aniversário de Dom Pedro I que foi o homem que trouxe o primeiro telefone ao Brasil, quando a família real portuguesa veio para o país há duzentos anos atrás.
A fachada do prédio não é tombada pelo Patrimônio Histórico, mas a idéia é manter as características da construção original, que foi uma das primeiras estações telefônicas do Rio de Janeiro. A Estação Beira-Mar chamada assim, por ser a mais próxima do mar existente até então.
Na década de 80 e 90 foi um prédio da empresa estatutária Telerj, que mantinha a telefonia da cidade na época, até sua privatização pela empresa Telemar, que hoje se chama OI.
Atualmente a entrada é pela lateral esquerda, que diferente da fachada central, traz uma arquitetura toda moderna e especial, com algumas esculturas em sua estrutura. Numa delas, os detalhes de néon fazem uma alusão à fibra ótica (que liga todos os pontos da telefonia hoje em dia) contrastando com a sombra da noite.
Temos assim, um antagonismo, já que de um lado há uma fachada que nos remete aos primórdios da telefonia e outro que nos traz para a atualidade da tecnologia.
Entrando, descobrimos que o prédio possui oito andares, mas o instituto os chama de "níveis", pois os espaços são distribuídos de formas fragmentadas, dando a idéia de estarmos num só local, mas aberto a vários outros ao mesmo tempo.
Essa construção nos remete a comunicação contemporânea do computador e suas "janelas". Já que ficamos num só local (em frente ao micro), mas olhamos para vários programas diferentes. Simplificando, você está num local, porém interligado a outro.
No térreo logo encontramos uma Biblio-Tec, que é uma biblioteca especializada em cultura digital.
A construção é dividida em dois prédios, um ligado à construção antiga (passado) e outro ligado à construção nova (futuro), ligados apenas por uma escada (presente). Ou seja, num único lugar temos a alusão ao passado, presente e futuro.
O projeto "Oi Futuro" é uma iniciativa que associa educação à alta tecnologia, integrando escola, família, comunidade, etc. O espaço promove uma interatividade do espectador com as máquinas expostas, seja elas em forma de “arte contemporânea”, ou simplesmente em seu acervo de antiguidades.
Os guias do espaço completam o serviço explicando a trajetória da comunicação à distância (telecomunicação) e o funcionamento das artes expostas.
Os espaços são divididos na já citada Biblio-Tec, a Infomusica (que coloca a disposição uma nova seleção de CDs raros e lançamentos musicais), o InfoVídeo (três monitores em que o visitante pode navegar por sites com a mesma linguagem do Oi Futuro), Artes Visuais (as exposições sempre variáveis de diversos artistas), Teatro (dentro do mesmo conceito variável de exposições diversas), Cyber Café (um espaço agradável que traz moveis com o design atual junto de cadeiras da antiga Cia. Telephonica e relógios que marcam o horário de várias cidades do globo) e o Museu da Telecomunicações (uma exposição permanente que incorpora as mais avançadas tecnologias e tendências museográficas do século XXI).
A entrada do projeto é gratuita e ainda se podem marcar as visitas com guias ao museu pelo telefone (21) 31313050. Outras atrações no sitio: http://www.oifuturo.org.br/
MINHA OPINIÃO
Sem dúvida o projeto desenvolvido pelo Oi Futuro é um exemplo que deveria ser seguido por outros segmentos, não só pelo campo da tecnologia, mas por todos os outros segmentos possíveis para trazer conhecimentos gerais para o maior número de pessoas possíveis.
O único “porém” fica pela pouca divulgação do projeto, o que diminui sua propagação entre um numero maior de pessoas.
As palavras de Antonio Carlos Gomes da Costa servem como uma luva para definir de uma forma simples o projeto “Oi Futuro”.
O projeto cede espaço para artistas que trabalham com arte e tecnologia, além de possuir um acervo de peças e informações da evolução dos instrumentos da comunicação.
A relação do instituto com a comunicação já começa na rua, pois ele se encontra na Rua Dois de Dezembro, que é uma homenagem ao aniversário de Dom Pedro I que foi o homem que trouxe o primeiro telefone ao Brasil, quando a família real portuguesa veio para o país há duzentos anos atrás.
A fachada do prédio não é tombada pelo Patrimônio Histórico, mas a idéia é manter as características da construção original, que foi uma das primeiras estações telefônicas do Rio de Janeiro. A Estação Beira-Mar chamada assim, por ser a mais próxima do mar existente até então.
Na década de 80 e 90 foi um prédio da empresa estatutária Telerj, que mantinha a telefonia da cidade na época, até sua privatização pela empresa Telemar, que hoje se chama OI.
Atualmente a entrada é pela lateral esquerda, que diferente da fachada central, traz uma arquitetura toda moderna e especial, com algumas esculturas em sua estrutura. Numa delas, os detalhes de néon fazem uma alusão à fibra ótica (que liga todos os pontos da telefonia hoje em dia) contrastando com a sombra da noite.
Temos assim, um antagonismo, já que de um lado há uma fachada que nos remete aos primórdios da telefonia e outro que nos traz para a atualidade da tecnologia.
Entrando, descobrimos que o prédio possui oito andares, mas o instituto os chama de "níveis", pois os espaços são distribuídos de formas fragmentadas, dando a idéia de estarmos num só local, mas aberto a vários outros ao mesmo tempo.
Essa construção nos remete a comunicação contemporânea do computador e suas "janelas". Já que ficamos num só local (em frente ao micro), mas olhamos para vários programas diferentes. Simplificando, você está num local, porém interligado a outro.
No térreo logo encontramos uma Biblio-Tec, que é uma biblioteca especializada em cultura digital.
A construção é dividida em dois prédios, um ligado à construção antiga (passado) e outro ligado à construção nova (futuro), ligados apenas por uma escada (presente). Ou seja, num único lugar temos a alusão ao passado, presente e futuro.
O projeto "Oi Futuro" é uma iniciativa que associa educação à alta tecnologia, integrando escola, família, comunidade, etc. O espaço promove uma interatividade do espectador com as máquinas expostas, seja elas em forma de “arte contemporânea”, ou simplesmente em seu acervo de antiguidades.
Os guias do espaço completam o serviço explicando a trajetória da comunicação à distância (telecomunicação) e o funcionamento das artes expostas.
Os espaços são divididos na já citada Biblio-Tec, a Infomusica (que coloca a disposição uma nova seleção de CDs raros e lançamentos musicais), o InfoVídeo (três monitores em que o visitante pode navegar por sites com a mesma linguagem do Oi Futuro), Artes Visuais (as exposições sempre variáveis de diversos artistas), Teatro (dentro do mesmo conceito variável de exposições diversas), Cyber Café (um espaço agradável que traz moveis com o design atual junto de cadeiras da antiga Cia. Telephonica e relógios que marcam o horário de várias cidades do globo) e o Museu da Telecomunicações (uma exposição permanente que incorpora as mais avançadas tecnologias e tendências museográficas do século XXI).
A entrada do projeto é gratuita e ainda se podem marcar as visitas com guias ao museu pelo telefone (21) 31313050. Outras atrações no sitio: http://www.oifuturo.org.br/
MINHA OPINIÃO
Sem dúvida o projeto desenvolvido pelo Oi Futuro é um exemplo que deveria ser seguido por outros segmentos, não só pelo campo da tecnologia, mas por todos os outros segmentos possíveis para trazer conhecimentos gerais para o maior número de pessoas possíveis.
O único “porém” fica pela pouca divulgação do projeto, o que diminui sua propagação entre um numero maior de pessoas.
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